Eu sou um early adopter, fato! E sempre que surge algo novo no mundo da tecnologia eu quero logo testar a novidade.

A primeira vez que li sobre o Google Voice eu fiquei empolgado com a proposta. Ao se cadastrar você ganha um número de telefone e pode cadastrar os números de celular, da casa, do trabalho, etc... e quando alguém liga para seu número de telefone google, todos os telefones cadastrados tocam e você decide qual atender. Além disso você também pode fazer ligações com esse serviço.
O grande ponto aqui são os valores das tarifas de ligação, que o Google promete ser agressivo.

O Google Voice Number só existe nos EUA ainda, mas aqui em terras canadenses, eu consigo usar o  Google Voice para fazer ligação, e a parte mais legal disso é que se eu telefonar para qualquer número do Canadá e EUA (presta atenção que eu escrevi QUALQUER NÚMERO de telefone - celular ou fixo), a ligação é gratuita.

Para usar o Google Voice, basta ir para sua conta no GMail (se não tiver uma: http://www.emailintervention.com/ hehe). Tem que alterar o idioma para o inglês (eu testei tanto no francês quanto no português e não funcionou). Assim que você estiver no GMail em inglês vai aparecer no box onde fica o chat (que precisa estar habilitado) na primeira linha um ícone de um telefone escrito "call phone"

  Basta clicar nele, vai abrir uma outro box com teclado numérico (estilo skype) para telefonar e voilá!

  Pelo que li em algum lugar, será gratuito pelo menos até o final de 2011, então aproveitem para economizar com ligações!
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Vida de imigrante desempregado é uma dureza! Vai fazer três semanas que eu cheguei em Montréal e eis que me surpreendi quando vi que já gastei +- $300,00 de supermercado!!! $100,00 por semana!! Ouch!!
Isso porque perto de casa tem o IGA Extra e o Metro plus, que são mais caros, como se fosse o pão de açucar canadense.

Felizmente, num dia desses na casa de uns amigos, descobrimos que eles tem um cartão de um rede atacadista chamada Costco. Nunca tinha ouvido falar, mas é tipo um Makro da vida ou Sam's club.

No Costco você entra apenas se tiver o cartão, que se não me engano custa aproximadamente $50,00 por ano, como estava acompanhando esse casal de amigos então entrei sem problemas. Eles fizeram algumas compras e aproveitei também para comprar coisas para mim (passando como compra dele). Olha, vale a pena viu. Comprei muita coisa e deu menos de $200,00. Como é por atacado você acaba comprando várias unidades ou então as embalagens são bem  maiores das que você encontra em supermercados.
Para ter uma idéia do que estou falando veja só alguns itens que comprei:
Geléia de framboesa de 1L (muito boa por sinal)$6,39
800gr de peito de peru$9,99
500gr de queijo suisso$8,99
320 sacos de lixo$11,89
1Kg de cereal matinal$7,39
6L de suco de frutas$5,89
24 potinhos de yogurte$6,69
Cream cheese Philadelphia light 800gr$8,99
3 latas de leite condensado$8,99
18 garrafinhas de 250ml de achocolatado$11,49

Isso só para ter uma idéia. Lá tem vários tipos de produtos, como tapetes, poltrona, gps, ar condicionado e outras coisas que eu sinceramente não parei para olhar pois não era meu foco, mas notei que esse tipo de produto não tinha variedade de marcas e tipos. Fui mesmo para encher a geladeira! 
Tem até carnes, verduras, legumes, frutas... nossa muita coisa com preço atrativo. 

Sugestão, vá de carro se tiver um. Se for igual a mim que ainda não tem, chame os amigos para ajudar a carregar =) (obrigado S e M)

O Costco que fui fica no 300 Rue Bridge, Montreal, QC H3K 2C3
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CBC News - Consumer Life - Toronto, Montreal among most costly cities

No ano passado (setembro/2009) eu fiquei um mês em Montréal, primeiro para conhecer a cidade que escolhi para viver e segundo para estudar o francês québécois.
Comparado com São Paulo, creio que o custo de vida seja meio aproximado, tirando a média entre os tipos dos produtos, por exemplo, eletrônicos em geral são muuuuuito mais baratos que no Brasil no geral, porém a alimentação achei um pouco mais cara em Montréal.

Na verdade minha conclusão é que em Montréal, produtos originados da indústria são, no geral, mais baratos que o Brasil como um todo. Já produtos originados de mão de obra "braçal" (agricultura, serviços - mecânico, pedreiro, dentista, etc) são mais caros que no Brasil.

Mas é bom lembrar que fiquei apenas um mês lá, com salário do Brasil, e não tive tempo para explorar com mais profundidade...
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Lembro até hoje quando eu decidi sair da casa dos meus pais para morar perto do trabalho e fugir do trânsito infernal que tem em São Paulo. Foi e está sendo uma experiência fundamental para meu crescimento pessoal, afinal de contas você ganha mais responsabilidades além do fato de não ter mais as mordomias da comida pronta, roupa lavada e por ai vai.
Claro que esta experiência é natural. Boa parte das pessoas vão passar por isso na vida. Agora pela segunda vez vou deixar minha casa, só que desta vez estou me referindo a casa chamada Brasil.
Explico: estou no final (assim espero) do processo de imigração para o Canadá, e se tudo der certo partirei no final do inverno de lá, que deve ser em meados de março.
Estou indo por vários motivos que valem até um outro post que não este, mas a sensação é parecida com a de quando sai da casa dos meus pais, ou seja, estou feliz pela nova experiência de vida, estou com aquele friozinho na barriga, ansioso para que chegue o dia da mudança e ver como é morar em um novo "habitat". Porém neste caso também sinto algumas coisas "ruins", pois fico pensando na saudade que terei da minha família e dos meus amigos. Afinal de contas uma coisa é sair da casa dos pais e revê-los toda semana, o mesmo com os amigos que praticamente nada muda, ou pelo contrário, você passa a ter até mais contato.
Ontem mesmo minha namorada (que vai junto comigo, claro) comentou da amiga que está nos EUA e não se adaptou com a distância da família e amigos e não vê a hora de voltar para o Brasil.
Mesmo assim estou decidido a ir! Os ganhos superam as perdas!
O que reflito agora é: como será daqui a 5, 10 anos? Será que voltarei? Ficarei por lá? Bom, nunca fui de sofrer por antecipação e não vai ser agora, mas tive esse insight por causa de um outro post de um blog que eu sigo sobre imigrar para o Québec (http://goo.gl/S1AW). Neste post a autora do blog colocou um texto de Rubem Alves que foi o culpado por desencadear esses pensamentos na minha cabeça. E como um vírus vou disseminar essa praga colocando o texto no meu post também (rsrs)


PATOS SELVAGENS

“ Era uma vez um bando de patos selvagens que voava nas alturas. Lá em cima era o vento, o frio, os horizontes sem fim, as madrugadas e os poentes coloridos. Tudo tão bonito! Mas era uma beleza que doía. O cansaço do bater das asas, o não ter casa fixa, o estar sempre voando e as espingardas dos caçadores... Foi então que um dos patos selvagens, olhando lá das alturas para a terra aqui em baixo, viu um bando de patos domésticos. Eram muitos. Estavam tranquilamente deitados à sombra de uma árvore. Não precisavam voar. Não havia caçadores. Não precisavam buscar o que comer: o seu dono lhes dava milho diariamente. E o pato selvagem, invejou os patos domésticos e resolveu juntar-se a eles. Disse adeus aos seus companheiros, baixou seu voo e passou a viver a vida mansa que pediu a Deus. Assim viveu por muitos anos. Até que... Até que, num ano como os outros, chegou de novo o tempo da migração dos patos selvagens. Eles passavam nas alturas, no fundo azul do céu, grasnando, um grupo após outro. Aquelas visões dos patos em voo, as memórias de alturas, aqueles grasnados de outros tempos começaram a mexer com algum lugar esquecido dentro do pato domesticado, o lugar chamado saudade. Uma nostalgia pela vida selvagem, pelas belezas que só se veem nas alturas, pelo fascínio do perigo... Até que não não foi mais possível aguentar a saudade. Resolveu voltar a ser o pato selvagem que fora. Abriu as asas, bateu-as para voar, como outrora... Mas não voou. Caiu. Esborrachou-se no chão. Estava gordo demais. E assim passou o resto de sua vida: em segurança, gordo de barriga cheia, protegido pelas cercas e triste por não poder voar..."

Rubem Alves
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